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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

II Festival de Cinema do IESB

Olá caciqueiros de plantão, temos novas e boas notícias. Vai acontecer em dezembro, dos dias 06 a 08, o II Festival IESB de Cinema, e as inscrições foram prorrogadas para o dia 19/11.
A data final era para o dia 15/11, porém, os organizadores redefiniram um novo dead line, dia 19 de Novembro.

A primeira edição do festival foi regional, tendo apenas filmes do Distrito Federal, mas mesmo assim foi muito concorrida, tendo mais de 100 filmes inscritos. Agora o festival é nacional e o desafio é continuar em alto nível.

A ficha de inscrição e demais procedimentos está no blog do festival aqui

qualquer dúvida entre no blog do festival aqui !

espalhe para todos, as INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS, válido para todo o Brasil!!!


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Democratiza aí!!

A liberdade é de imprensa, não de empresa.

Mesmo com tantas mídias, como televisão, rádio e internet, a ampla diversidade cultural brasileira não está sendo comunicada. Para repensar este quadro, o Brasil discute e se mobiliza, no mês de Outubro, sobre o processo de democratização da comunicação social.
Não fique de fora e se expresse!


Programação:

  • Dia 20/10 (quarta) na rodoviária

Às 18h00min TV Rodô – Televisão ambulante na rodoviária.

  • Dia 22/10 (quinta) - no auditório da Faculdade de Comunicação UnB, Instituto Central de Ciências (Ala Norte).

Às 8h30min - Debate sobre o processo de democratização da comunicação.

Às 14h - PLENÁRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS SOBRE O MOMENTO PÓS- CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO.


Comunicação um direito de todos

É a sua TV? É o jornal nas bancas? É o rádio? Talvez uma carta? A internet? E o que dizer de um outdoor (grande cartaz publicitário)? A comunicação pode aparecer de várias formas em nossa vida. Nós vivemos nos comunicando, e por meio dessa comunicação construímos nossas relações com outras pessoas de nosso cotidiano. Mais do que isso: sem comunicação, nós não nos informamos, nem conseguimos informar aos outros. Portanto, é um direito de todo ser humano se comunicar, que é garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.


Na Constituição Federal está previsto o direito à comunicação. Também está previsto que o monopólio e o oligopólio da comunicação (quando um só, ou alguns poucos, controlam a produção e distribuição da comunicação) é ilegal. Mas os empresários, no entanto, não obedecem à isso. Todos os meios de comunicação em massa (TV e rádio, jornais e revistas) são administrados por pouco menos que 12 famílias. Isso mesmo! Praticamente quase tudo que você, e o Brasil inteiro, recebe de informação e entretenimento pelos grandes meios de comunicação é decidido por algumas poucas pessoas.


Então, é nesse momento que você pergunta: mas isso é ruim? Será que poucas pessoas decidindo o que eu posso ver é algo que pode me prejudicar? A resposta, talvez, pode ser encontrada nestas eleições. A escolha de quais notícias divulgar ou não divulgar pode afetar a sua compreensão dos fatos: quando os jornais divulgam informações incertas a respeito de alguns candidatos, partidos ou campanhas, eles podem estar querendo te enganar! Como você pode sabe se aquilo é verdade? Seu voto pode ser afetado por uma mentira.


A liberdade de expressão muitas vezes é mal interpretada, pois mão é sair falando o que bem entender. Essa é uma falsa liberdade, que na verdade pode ser usada para violar seu direito. Quando um meio de comunicação fala o que bem entende e fere os direitos (principalmente os Direitos Humanos) de alguém, ele está cometendo um crime. Nosso direito de se expressar vai até aonde começa o direito do próximo. Há de se existir responsabilidade para com a liberdade.

Se a comunicação é um direito, está na mão de poucos, e esses poucos usam a comunicação para desinformar, está mais do que na hora de começar a exigir seus direitos! Comunique-se já!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

MST não entra no ar!

Em época de liberdade de imprensa, Rede Globo corta Rage Against the Machine por homenagear MST

Por Danilo Soares

Com uma estrela vermelha no centro do placo, a aclamada banda Rage Against The Machine homenageou o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ao cantar a música “People of the Sun”, no festival musical originado pelo movimento Starts With You (SWU), que aconteceu em Itu-SP neste feriado.

Quando o guitarrista da banda, Tom Morello, colocou o boné com símbolo do MST, a Rede Globo/ Multishow cortou a transmissão, deixando de cobrir o evento. Respondendo a atitude da emissora global, o músico comentou no twitter “se a rede de TV cortou as cenas em que eu aparecia com o boné do MST, é sinal que estamos vencendo”.

Segundo a emissora de televisão, o fim da transmissão aconteceu por problemas técnicos.

http://www.youtube.com/watch?v=KS_q5iZ63Ho

http://www.youtube.com/watch?v=sjO8KDwxWVk


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Audiência pública discute novas diretrizes para o curso de jornalismo

Os Centros Acadêmicos de Comunicação se reunem nesta Quinta-feira (7 de Outubro), às 20h, no CACOM - UnB (ICC Norte, faculdade de Comunicação UnB) para deliberar sobre os interesses estudantis relacionados as diretrizes curriculares de comunicação. Reunião aberta a todos os estudantes. Participe!!

Do observatório do direito à comunicação, por Jeronimo Calorio
http://www.direitoacomunicacao.org.br


Uma comissão de especialistas recebeu no início de 2009 uma missão do Ministério da Educação (MEC): redesenhar as diretrizes para o curso de jornalismo. A decisão partiu do próprio ministério, que entendeu como prioritário para a educação do país rediscutir os rumos dessa área acadêmica. Dentre outras conclusões, a comissão fez a leitura de que é preciso fortalecer o curso de jornalismo como uma área autônoma. Para recolher mais opiniões sobre a proposta de novas diretrizes, a Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) irá realizar uma audiência pública em Brasília, em 8 de outubro, às 10hs, no auditório do CNE.


As recomendações sistematizadas no documento são: criação de um programa nacional de aperfeiçoamento docente em jornalismo; direcionamento do campo de pesquisa em jornalismo para o aperfeiçoamento da prática; uma consulta da academia às empresas e sindicatos, no intuito de capacitar os ingressantes no mercado em setores estratégicos e reciclar jornalistas já diplomados com objetivo de especializá-los em campos diversos da mídia atual; e a regulamentação dos processos didáticos para a aplicação das diretrizes.


A proposta mais controversa, no entanto, é a de autonomia do curso de jornalismo dentro da área da Comunicação Social. Segundo o documento, “a responsabilidade social do jornalismo, seu papel essencial na democracia e a competência específica exigida para exercê-las, lidando com as novas tecnologias, aspectos enfatizados ao longo deste documento, recomendam uma formação fundamentada na ética, na competência técnica, no discernimento social e na capacidade crítica, habilidades que só podem ser adquiridas em uma sólida formação superior própria.”


O professor da Universidade Metodista de São Paulo José Marques de Melo, presidente da comissão, conta que o Ministério da Educação já vinha fazendo um levantamento de cursos que estavam desvalorizados no Brasil, e decidiu por revisar as diretrizes do curso de jornalismo. “O que nós procuramos fazer é criar uma flexibilidade e não engessar o curso de jornalismo, de forma a valorizá-lo para além de uma simples habilitação”.


As mudanças valorizarão o campo específico do jornalismo na academia e no mercado. É o que pensa a diretora da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) Valci Zuculoto. “Uma das coisas que a gente acha que foi positiva foi o reconhecimento das especifidades da nossa área” relata a diretora. “Nós não somos a favor da preparação de um profissional para o mercado capitalista, e sim para ter conhecimento de qual é o seu papel e como servir à sociedade”.


A Comissão teve o prazo de 180 dias para concluir os trabalhos e submeter as propostas para as novas diretrizes para o Conselho Nacional de Educação. Além de José Marques de Melo, fizeram parte dela os professores Alfredo Vizeu (UFPE), indicado pelo Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ); Eduardo Meditsch (UFSC), indicado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); Luiz Gonzaga Motta (UnB), indicado pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor); Manuel Carlos Chaparro (USP); Sônia Virgínia Moreira (UERJ); Sergio Mattos (UFBA); e Lúcia Maria Araújo, representante do Canal Futura.


Críticas ao modelo


Com a sugestão de separação do curso de jornalismo, suscita-se uma antiga discussão acadêmica: a formação do estudante deve ser abrangente ou específica? Embora a comissão tenha concluído a favor da especificação, há setores da academia que não concordam com o método. É o caso da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos). Para um dos coordenadores nacional da entidade Pedro Alves as novas diretrizes do jornalismo vem com único e exclusivo interesse de atender à demandas do mercado. “A nossa concepção é outra, que garanta a qualidade na formação dos comunicadores sociais, dando suportes técnicos e teóricos para que o comunicador possa exercer sua função social a favor do povo”, diz Alves.


Diretora do curso de comunicação da UFRJ, Ivana Bentes, acredita que a proposta é um retrocesso para a área da comunicação. “Essa visão de jornalismo é estreita, arcaica e está sendo defendida por setores corporativistas do jornalismo”, afirma a professora. “Com a saída do jornalismo da grande área, isso traria efeito direto não só para essa profissão, mas também para as outras habilitações, que ficariam incompletas”.


Outra crítica feita é em relação a forma adotada para a elaboração das novas diretrizes. “O método de formulação da proposta foi antidemocrático porque nada foi divulgado ou debatido nas escolas de comunicação do Brasil”, diz Pedro Alves, da Enecos. “Fizemos um mapeamento no primeiro semestre e em muitas escolas, os professores, os técnicos e os estudantes não sabem da existência de uma nova diretriz para o jornalismo.”



Retrospecto histórico


O primeiro currículo de jornalismo veio com a criação do primeiro curso da área, em 1946. Todas as escolas de comunicação do país eram obrigadas a segui-lo. Com a chegada da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1961, a graduação passaria a ter um currículo mínimo e não mais uma grade fechada, garantindo autonomia e flexibilidade às instituições. Foi então que, em 1962, apresenta-se o primeiro currículo mínimo para o curso de jornalismo.


Com a chegada da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, iniciou-se uma mobilização para a atualização do currículo do curso de Comunicação Social. Daí então é que, em 1999, com amplos trabalhos junto à diversas entidades da sociedade civil, se formulou as “Diretrizes Curriculares para o Curso de Comunicação Social”. A principal diferença dessa vez era que não existia mais um currículo mínimo, e sim indicadores de como seria o curso, que agora abrangia toda a área, mas possibilitava a criação de habilitações, como a de jornalismo.



Convocatória para organização da Semana pela Democratização da Comunicação no DF

No momento em que os barões da mídia brasileira colocam a liberdade de expressão em risco, atuando como representantes das forças conservadoras, é mais que necessário que a sociedade se organize e mostre quem são os verdadeiros responsáveis pelo cerceamento da liberdade de expressão no país. Desde 2003, o mês outubro passou a ser uma referência para luta por uma comunicação mais democrática. Assim, convocamos toda a sociedade do Distrito Federal para participar da organização da Semana pela Democratização da Comunicação de 2010. A primeira reunião ocorerrá na próxima quarta-feira, 6 de outubro, na Fenajufe (SCS Quadra 01 Bloco "C" Edifício Antônio Venâncio da Silva 14º Andar), às 19h30.

Abraço - Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária
Amarc - Associação Mundial de Rádios Comunitárias
Campanha Ética na TV
Cojira DF - Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial
DCE-UnB
Enecos - Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social
MNU - Movimento Negro Unificado
Sindicato dos Jornalistas do DF
Sindicato dos Radialistas - Fitert

Unegro - União de Negros pela Igualdade
* CACIC está avaliando a possibilidade de um representante

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Diploma de Jornalismo em debate na TV Brasil nesta terça 14


Nesta terça, no observatório da Imprensa, canal TV Brasil, debate sobre: "Jornalistas sem diploma dá certo?"
A partir das 10:30hs. Imperdível.!!!!

Foto de calouro!! Coisa mais terrív!!