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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Diploma de Jornalismo em debate na TV Brasil nesta terça 14


Nesta terça, no observatório da Imprensa, canal TV Brasil, debate sobre: "Jornalistas sem diploma dá certo?"
A partir das 10:30hs. Imperdível.!!!!

Foto de calouro!! Coisa mais terrív!!

domingo, 12 de setembro de 2010

Pree Leonel dá capa com reportagem sobre Bukowski


Maravilhosa reportagem de mais um talento jornalístico do IESB e do Cacic!!!!!!

Pree Leonel, é uma das coordenadoras e fundadoras do Centro Acadêmico de Comunicação do IESB e está se superando na net.

Confira um trecho ou se deleite com a reportagem inteira sobre o escritor Charles Bukowski,
O Merecedor de Impropérios, publicada na capa do site português Obvious.

Imperdível

O Merecedor de Impropérios
Por Pree Leonel

Há quem ame Henry Charles Bukowski Jr. Há também quem o odeie. O “velho safado” – senhor cuja obra de cunho obsceno revelou ao universo literário um outro tipo de leitor, tão libertário e indecente quanto o próprio autor – obviamente tinha conhecimento das antagônicas impressões que causava, enquanto vivo. E apostava nas temáticas mais polêmicas, mesmo assim.

Porres sensacionais, ceticismos, machismos, relacionamentos baratos, sexo fácil, linguagem informal ou chula, referências aos subempregos exercidos, solidão, humor-negro, pontuação desajustada e xingamentos: tudo estava em pauta para o autor alemão. Qualquer fosse o foco de Bukowski, o estilo parecia agradar a nova massa dos alternativos e intelectuais dos anos 60, já entorpecidos pela geração beatnick, antes prestigiada por obras como “On the road”, de Jack Kerouac.

Não que o autor tenha vivido conforme os preceitos beat. Não foi o caso. A geração apenas tomou para si emprestadas as palavras do beberão simpático. Para Charles, sobraram apenas as garrafas vazias da geração que nascia – e alguma irritação decorrente das gratuitas comparações ou co-relações dedicadas ao seu estilo sobre aquela tribo.

Leia na íntegra:
http://obviousmag.org/archives/2010/09/henry_charles_bukowski_-_o_merecedor_de_improperios.html

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Desordem e Regresso


Por Felipe Ferrari, estudante de publicidade do IESB e membro voluntário do Cacic

Não é preciso ser um historiador eficiente, ou um patriota exemplar, para saber que as quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais de que descendia D.Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Com o passar do tempo, e a proclamação da República, esta informação foi sendo substituída por uma adaptação clara com a mudança do brasão e outros aspectos da flâmula. Dentro deste contexto, o verde passou a representar nossas matas; o amarelo nosso ouro; o azul nosso céu; e o branco passou a representar a paz que deveria reinar em nosso país. Esta adaptação, inclusive, é bastante usada por políticos em época de campanha, para enganar o povo, afirmando que eles (os candidatos), cuidarão do que essas cores “representam”. Mas pense comigo: Nossas matas estão praticamente destruídas; nosso ouro foi roubado; nosso céu poluído, (isso porque é impossível roubá-lo); e paz, sinceramente, é coisa que só encontramos por no Brasil em dicionários e faixas de manifestações pacifistas. Restou o que? Uma faixa com os dizeres "ORDEM E PROGRESSO". Mas isso soa como piada para nós, afinal nossos políticos já se encarregaram de transformar o lema em lenda. Sendo bem verdadeiro, a realidade que vivemos é antagônica a que as massas são levadas a acreditar que vivem. O que “sobra” então? Bem, a mim não convém viver de “sobras”, então prefiro não responder. Mas fica a oportunidade de reflexão. Às beiras da elição, espero que de fato que possam refletir. Ou só vão sobrar, desordem e regresso.

Edição: Vinícius Borba

Todos ao Cine! Em defesa do nosso cinema



Ato em defesa do Patrimônio Cultural de Brasília, a realizar-se no dia 11 de setembro de 2010, (sábado), às 17 horas, no Cine Brasília. Na ocasião, será distribuido um Manifesto denunciando a situação de abandono dos nossos espaços culturais.

Traga seus personagens, suas poesias, suas música, repassem este email e divulguem nosso Ato, vamos fazer uma grande corrente.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

1ª Calourada de Comunicação do IESB é um sucesso

Marcelo Arruda, da Rádio Utopoia FM palestrou sobre democratização da comunicação


Três dias de intenso debate e diálogo em torno da Comunicação Social marcaram a primeira Calourada de Comunicação do IESB. Organizada e realizada pelos alunos do recém empossado Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação do IESB (Cacic) o evento ocorreu no Campus Edson Machado (Asa Sul) da instituição, nos dias 24, 25 e 29 de agosto. A abertura se deu na manhã do dia 24, com o apadrinhamento dos calouros e calouras pelos veteranos dos cursos de Cinema, Publicidade e Propaganda e Jornalismo, que compõe o Cacic. O fechamento oficial das atividades ocorreu na própria sala do Centro Acadêmico com oficina de planejamento estratégico ministrada pelo coordenador para Assuntos Políticos do Cacic, Vinícius Borba e participação de outros representantes do CA.

Para o coordenador de cultura e Esporte do Cacic e aluno do curso de cinema, Danilo Rodrigues, as atividades extrapolaram as expectativas. "Nossa avaliação foi positiva, pela grande participação dos calouros e demais alunos. Nossas duas Rodas Vivas(palestras/debates) tiveram grande sucesso de público, sendo que na segunda tivemos de barrar a entrada pois lotou", avaliou Danilo.

A primeira Roda Viva foi realizada sobre o tema "Comunicação: Um direito de Todos", com participação de membros da Agência de Notícias do Direito da Infância (ANDI), da Rádio Utopia FM e professores de comunicação do IESB e Univesidade de Brasília. Na segunda atividade de quinta-feira, o mestre do documentário no Centro-Oeste, Vladimir Carvalho foi o palestrante que lotou a sala. Apesar da idade, o mestre Vladimir mostrou toda sua energia na palestra sobre o cinema na contemporaneidade e os desafios da profissão.
Vladimir lotou o mini auditório na primeira calourada


Apadrinhamento e trotes na paz


Para Danilo Rodrigues, do Cacic, outra importante conquista foi a ampla divulgação para o novo Centro Acadêmico e o envolvimento dos novos alunos, sem deixar de mencionar os trotes não-violentos realizados. Vários alunos e alunas foram apadrinhados pelos veteranos que ficaram com a responsabildiade de orientar e apoiar os novos estudantes neste primeiro semestre, para que eles também possam, no próximo, "adotar" outros novatos. Para Danilo e os demais coordenadores do CA, os excessos ocorridos em outros atos de trote realizados por alguns alunos de comunicação da instituição foram isolados, mas espontâneos e sem relação nem iniciativa do Cacic. Somente os apadrinhamentos, atividades simbólicas e amistosas, foram realizadas com os calouros e calouras, além das oficinas e palestras.

Oficinas de estudante para estudante e organização interna do CA
Várias oficinas também foram realizadas. Dentre elas, atividades de fotografia, teatro, rádio, web design e outras. A última atividade realizada dentro da semana da Calourada foi a oficina de planejamento de comunicação, proposta e realizada pelo coordenador de Relações Políticas do Cacic, Vinícius Borba. Para a estudante de jornalismo e uma das coordenadoras gerais do Centro Acadêmico, Luana Akemi, a oficina de planejamento de comunicação para os membros do Cacic ajudou a potencializar as ações do CA. "Organizamos coisas que já deveriam estar subentendidas em nossos princípios. Isso é importante pois caso contrário desvirtua nosso objetivo como grupo e não prioriza o coletivo todos os estudantes e a sociedade", disse a coordenadora Akemi. Cezar Valois, também membro da coordenação colegiada do Cacic, ressaltou o redirecionamento estratégico para a organização. "Achei muito esclarecedor pois estávamos meio perdidos, fazendo algumas coisas sem um foco específico. Analisamos juntos e abrimos a visão para podermos alcançar mais êxito. A oficina veio a calhar, mas ainda está aberta, pois em nosso CA estamos melhorando todos os dias e cada um também pode reorientar as coisas para melhor", destacou Valois.

Para Vinícius Borba, que organizou esta última oficina, todas tiveram ótimo resultado. Para Borba, esta última reunião que teve um caráter mais interno para o Centro Acadêmico é indispensável a uma instituição que começa com essa calourada recheada de atividades. "O Cacic é um grupo recém eleito, e em menos de dois meses de sua posse já realizou todas estas palestras e oficinas. Apesar das dificuldades, os jovens envolvidos tiveram um crescimento com protagonismo e independência da faculdade", revelou Vinícius. O resultado da oficina foi o princípio do planejamento estratégico das comunicações do CA, com descriçãod a Missão e dos Valores da organização, passo indispensável para a montagem do plano de ação dos comunicadores Caciqueiros.

Vitória da diversidade e do movimento estudantil

Prestes a sair do IESB, o estudante e tambem fundador do CACIC no IESB, Danilo Soares, avaliou as atividades da semana. "Eu gostei muito, ela aproximou os estudantes do CA.Não precisou ser um super evento com megacoisas para ostentar para toda Brasília, para ter sucesso na Calourada. As pessoas que acompanharam e realizaram cresceram em suas vivências. Os alunos e alunas puderam começar a entender as coisas sem nada imposto. A oficina de diversidade sexual, por exemplo, trouxe muitos alunos homossexuais para debater as diferenças dentro da instituição com quase 30 alunos. Saio do IESB de alma lavada", disse Danilo Soares, que acaba de passar na prova de admissão da Universidade de Brasília(UnB) e está se transferindo para o curso de Comunicação Social de lá. Ainda assim, ele deixa o cargo de coordenador de Relações Políticas do Cacic, mas assume a editoria Extra Muros do Zine Cacic, que será lançado em breve. Atualmente ele é coordenador regional Centro-Oeste da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação(ENECOS), eleito no Enecom 2010, na Paraíba.

Desde o início e para sempre

Danilo participou ativamente das manifestações contra a demissão de mais de 69 professores do IESB, em julho de 2009, quando iniciou-se o movimento que culminou com a eleição da ChapaJé, para o Cacic. Fica a mensagem deste líder e amigo:

"Meus agradecimentos a todos, pois aprendi muito com cada um(a) assim como todos aprenderam
coletivamente e que isso se repita para eternidade. Que construam, com o acúmulo de experiência de cada integrante, a partir de si mesmos e com a sociedade um espaço universitário melhor e mais amplo. A partir do momento que se constrói um movimento pensando no coletivo, isso não se desfaz. Fica a vontade de cada um. Acho que provamos isso".