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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

II Festival de Cinema do IESB

Olá caciqueiros de plantão, temos novas e boas notícias. Vai acontecer em dezembro, dos dias 06 a 08, o II Festival IESB de Cinema, e as inscrições foram prorrogadas para o dia 19/11.
A data final era para o dia 15/11, porém, os organizadores redefiniram um novo dead line, dia 19 de Novembro.

A primeira edição do festival foi regional, tendo apenas filmes do Distrito Federal, mas mesmo assim foi muito concorrida, tendo mais de 100 filmes inscritos. Agora o festival é nacional e o desafio é continuar em alto nível.

A ficha de inscrição e demais procedimentos está no blog do festival aqui

qualquer dúvida entre no blog do festival aqui !

espalhe para todos, as INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS, válido para todo o Brasil!!!


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Democratiza aí!!

A liberdade é de imprensa, não de empresa.

Mesmo com tantas mídias, como televisão, rádio e internet, a ampla diversidade cultural brasileira não está sendo comunicada. Para repensar este quadro, o Brasil discute e se mobiliza, no mês de Outubro, sobre o processo de democratização da comunicação social.
Não fique de fora e se expresse!


Programação:

  • Dia 20/10 (quarta) na rodoviária

Às 18h00min TV Rodô – Televisão ambulante na rodoviária.

  • Dia 22/10 (quinta) - no auditório da Faculdade de Comunicação UnB, Instituto Central de Ciências (Ala Norte).

Às 8h30min - Debate sobre o processo de democratização da comunicação.

Às 14h - PLENÁRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS SOBRE O MOMENTO PÓS- CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO.


Comunicação um direito de todos

É a sua TV? É o jornal nas bancas? É o rádio? Talvez uma carta? A internet? E o que dizer de um outdoor (grande cartaz publicitário)? A comunicação pode aparecer de várias formas em nossa vida. Nós vivemos nos comunicando, e por meio dessa comunicação construímos nossas relações com outras pessoas de nosso cotidiano. Mais do que isso: sem comunicação, nós não nos informamos, nem conseguimos informar aos outros. Portanto, é um direito de todo ser humano se comunicar, que é garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.


Na Constituição Federal está previsto o direito à comunicação. Também está previsto que o monopólio e o oligopólio da comunicação (quando um só, ou alguns poucos, controlam a produção e distribuição da comunicação) é ilegal. Mas os empresários, no entanto, não obedecem à isso. Todos os meios de comunicação em massa (TV e rádio, jornais e revistas) são administrados por pouco menos que 12 famílias. Isso mesmo! Praticamente quase tudo que você, e o Brasil inteiro, recebe de informação e entretenimento pelos grandes meios de comunicação é decidido por algumas poucas pessoas.


Então, é nesse momento que você pergunta: mas isso é ruim? Será que poucas pessoas decidindo o que eu posso ver é algo que pode me prejudicar? A resposta, talvez, pode ser encontrada nestas eleições. A escolha de quais notícias divulgar ou não divulgar pode afetar a sua compreensão dos fatos: quando os jornais divulgam informações incertas a respeito de alguns candidatos, partidos ou campanhas, eles podem estar querendo te enganar! Como você pode sabe se aquilo é verdade? Seu voto pode ser afetado por uma mentira.


A liberdade de expressão muitas vezes é mal interpretada, pois mão é sair falando o que bem entender. Essa é uma falsa liberdade, que na verdade pode ser usada para violar seu direito. Quando um meio de comunicação fala o que bem entende e fere os direitos (principalmente os Direitos Humanos) de alguém, ele está cometendo um crime. Nosso direito de se expressar vai até aonde começa o direito do próximo. Há de se existir responsabilidade para com a liberdade.

Se a comunicação é um direito, está na mão de poucos, e esses poucos usam a comunicação para desinformar, está mais do que na hora de começar a exigir seus direitos! Comunique-se já!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

MST não entra no ar!

Em época de liberdade de imprensa, Rede Globo corta Rage Against the Machine por homenagear MST

Por Danilo Soares

Com uma estrela vermelha no centro do placo, a aclamada banda Rage Against The Machine homenageou o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ao cantar a música “People of the Sun”, no festival musical originado pelo movimento Starts With You (SWU), que aconteceu em Itu-SP neste feriado.

Quando o guitarrista da banda, Tom Morello, colocou o boné com símbolo do MST, a Rede Globo/ Multishow cortou a transmissão, deixando de cobrir o evento. Respondendo a atitude da emissora global, o músico comentou no twitter “se a rede de TV cortou as cenas em que eu aparecia com o boné do MST, é sinal que estamos vencendo”.

Segundo a emissora de televisão, o fim da transmissão aconteceu por problemas técnicos.

http://www.youtube.com/watch?v=KS_q5iZ63Ho

http://www.youtube.com/watch?v=sjO8KDwxWVk


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Audiência pública discute novas diretrizes para o curso de jornalismo

Os Centros Acadêmicos de Comunicação se reunem nesta Quinta-feira (7 de Outubro), às 20h, no CACOM - UnB (ICC Norte, faculdade de Comunicação UnB) para deliberar sobre os interesses estudantis relacionados as diretrizes curriculares de comunicação. Reunião aberta a todos os estudantes. Participe!!

Do observatório do direito à comunicação, por Jeronimo Calorio
http://www.direitoacomunicacao.org.br


Uma comissão de especialistas recebeu no início de 2009 uma missão do Ministério da Educação (MEC): redesenhar as diretrizes para o curso de jornalismo. A decisão partiu do próprio ministério, que entendeu como prioritário para a educação do país rediscutir os rumos dessa área acadêmica. Dentre outras conclusões, a comissão fez a leitura de que é preciso fortalecer o curso de jornalismo como uma área autônoma. Para recolher mais opiniões sobre a proposta de novas diretrizes, a Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) irá realizar uma audiência pública em Brasília, em 8 de outubro, às 10hs, no auditório do CNE.


As recomendações sistematizadas no documento são: criação de um programa nacional de aperfeiçoamento docente em jornalismo; direcionamento do campo de pesquisa em jornalismo para o aperfeiçoamento da prática; uma consulta da academia às empresas e sindicatos, no intuito de capacitar os ingressantes no mercado em setores estratégicos e reciclar jornalistas já diplomados com objetivo de especializá-los em campos diversos da mídia atual; e a regulamentação dos processos didáticos para a aplicação das diretrizes.


A proposta mais controversa, no entanto, é a de autonomia do curso de jornalismo dentro da área da Comunicação Social. Segundo o documento, “a responsabilidade social do jornalismo, seu papel essencial na democracia e a competência específica exigida para exercê-las, lidando com as novas tecnologias, aspectos enfatizados ao longo deste documento, recomendam uma formação fundamentada na ética, na competência técnica, no discernimento social e na capacidade crítica, habilidades que só podem ser adquiridas em uma sólida formação superior própria.”


O professor da Universidade Metodista de São Paulo José Marques de Melo, presidente da comissão, conta que o Ministério da Educação já vinha fazendo um levantamento de cursos que estavam desvalorizados no Brasil, e decidiu por revisar as diretrizes do curso de jornalismo. “O que nós procuramos fazer é criar uma flexibilidade e não engessar o curso de jornalismo, de forma a valorizá-lo para além de uma simples habilitação”.


As mudanças valorizarão o campo específico do jornalismo na academia e no mercado. É o que pensa a diretora da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) Valci Zuculoto. “Uma das coisas que a gente acha que foi positiva foi o reconhecimento das especifidades da nossa área” relata a diretora. “Nós não somos a favor da preparação de um profissional para o mercado capitalista, e sim para ter conhecimento de qual é o seu papel e como servir à sociedade”.


A Comissão teve o prazo de 180 dias para concluir os trabalhos e submeter as propostas para as novas diretrizes para o Conselho Nacional de Educação. Além de José Marques de Melo, fizeram parte dela os professores Alfredo Vizeu (UFPE), indicado pelo Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ); Eduardo Meditsch (UFSC), indicado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); Luiz Gonzaga Motta (UnB), indicado pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor); Manuel Carlos Chaparro (USP); Sônia Virgínia Moreira (UERJ); Sergio Mattos (UFBA); e Lúcia Maria Araújo, representante do Canal Futura.


Críticas ao modelo


Com a sugestão de separação do curso de jornalismo, suscita-se uma antiga discussão acadêmica: a formação do estudante deve ser abrangente ou específica? Embora a comissão tenha concluído a favor da especificação, há setores da academia que não concordam com o método. É o caso da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos). Para um dos coordenadores nacional da entidade Pedro Alves as novas diretrizes do jornalismo vem com único e exclusivo interesse de atender à demandas do mercado. “A nossa concepção é outra, que garanta a qualidade na formação dos comunicadores sociais, dando suportes técnicos e teóricos para que o comunicador possa exercer sua função social a favor do povo”, diz Alves.


Diretora do curso de comunicação da UFRJ, Ivana Bentes, acredita que a proposta é um retrocesso para a área da comunicação. “Essa visão de jornalismo é estreita, arcaica e está sendo defendida por setores corporativistas do jornalismo”, afirma a professora. “Com a saída do jornalismo da grande área, isso traria efeito direto não só para essa profissão, mas também para as outras habilitações, que ficariam incompletas”.


Outra crítica feita é em relação a forma adotada para a elaboração das novas diretrizes. “O método de formulação da proposta foi antidemocrático porque nada foi divulgado ou debatido nas escolas de comunicação do Brasil”, diz Pedro Alves, da Enecos. “Fizemos um mapeamento no primeiro semestre e em muitas escolas, os professores, os técnicos e os estudantes não sabem da existência de uma nova diretriz para o jornalismo.”



Retrospecto histórico


O primeiro currículo de jornalismo veio com a criação do primeiro curso da área, em 1946. Todas as escolas de comunicação do país eram obrigadas a segui-lo. Com a chegada da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1961, a graduação passaria a ter um currículo mínimo e não mais uma grade fechada, garantindo autonomia e flexibilidade às instituições. Foi então que, em 1962, apresenta-se o primeiro currículo mínimo para o curso de jornalismo.


Com a chegada da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, iniciou-se uma mobilização para a atualização do currículo do curso de Comunicação Social. Daí então é que, em 1999, com amplos trabalhos junto à diversas entidades da sociedade civil, se formulou as “Diretrizes Curriculares para o Curso de Comunicação Social”. A principal diferença dessa vez era que não existia mais um currículo mínimo, e sim indicadores de como seria o curso, que agora abrangia toda a área, mas possibilitava a criação de habilitações, como a de jornalismo.



Convocatória para organização da Semana pela Democratização da Comunicação no DF

No momento em que os barões da mídia brasileira colocam a liberdade de expressão em risco, atuando como representantes das forças conservadoras, é mais que necessário que a sociedade se organize e mostre quem são os verdadeiros responsáveis pelo cerceamento da liberdade de expressão no país. Desde 2003, o mês outubro passou a ser uma referência para luta por uma comunicação mais democrática. Assim, convocamos toda a sociedade do Distrito Federal para participar da organização da Semana pela Democratização da Comunicação de 2010. A primeira reunião ocorerrá na próxima quarta-feira, 6 de outubro, na Fenajufe (SCS Quadra 01 Bloco "C" Edifício Antônio Venâncio da Silva 14º Andar), às 19h30.

Abraço - Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária
Amarc - Associação Mundial de Rádios Comunitárias
Campanha Ética na TV
Cojira DF - Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial
DCE-UnB
Enecos - Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social
MNU - Movimento Negro Unificado
Sindicato dos Jornalistas do DF
Sindicato dos Radialistas - Fitert

Unegro - União de Negros pela Igualdade
* CACIC está avaliando a possibilidade de um representante

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Diploma de Jornalismo em debate na TV Brasil nesta terça 14


Nesta terça, no observatório da Imprensa, canal TV Brasil, debate sobre: "Jornalistas sem diploma dá certo?"
A partir das 10:30hs. Imperdível.!!!!

Foto de calouro!! Coisa mais terrív!!

domingo, 12 de setembro de 2010

Pree Leonel dá capa com reportagem sobre Bukowski


Maravilhosa reportagem de mais um talento jornalístico do IESB e do Cacic!!!!!!

Pree Leonel, é uma das coordenadoras e fundadoras do Centro Acadêmico de Comunicação do IESB e está se superando na net.

Confira um trecho ou se deleite com a reportagem inteira sobre o escritor Charles Bukowski,
O Merecedor de Impropérios, publicada na capa do site português Obvious.

Imperdível

O Merecedor de Impropérios
Por Pree Leonel

Há quem ame Henry Charles Bukowski Jr. Há também quem o odeie. O “velho safado” – senhor cuja obra de cunho obsceno revelou ao universo literário um outro tipo de leitor, tão libertário e indecente quanto o próprio autor – obviamente tinha conhecimento das antagônicas impressões que causava, enquanto vivo. E apostava nas temáticas mais polêmicas, mesmo assim.

Porres sensacionais, ceticismos, machismos, relacionamentos baratos, sexo fácil, linguagem informal ou chula, referências aos subempregos exercidos, solidão, humor-negro, pontuação desajustada e xingamentos: tudo estava em pauta para o autor alemão. Qualquer fosse o foco de Bukowski, o estilo parecia agradar a nova massa dos alternativos e intelectuais dos anos 60, já entorpecidos pela geração beatnick, antes prestigiada por obras como “On the road”, de Jack Kerouac.

Não que o autor tenha vivido conforme os preceitos beat. Não foi o caso. A geração apenas tomou para si emprestadas as palavras do beberão simpático. Para Charles, sobraram apenas as garrafas vazias da geração que nascia – e alguma irritação decorrente das gratuitas comparações ou co-relações dedicadas ao seu estilo sobre aquela tribo.

Leia na íntegra:
http://obviousmag.org/archives/2010/09/henry_charles_bukowski_-_o_merecedor_de_improperios.html

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Desordem e Regresso


Por Felipe Ferrari, estudante de publicidade do IESB e membro voluntário do Cacic

Não é preciso ser um historiador eficiente, ou um patriota exemplar, para saber que as quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais de que descendia D.Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Com o passar do tempo, e a proclamação da República, esta informação foi sendo substituída por uma adaptação clara com a mudança do brasão e outros aspectos da flâmula. Dentro deste contexto, o verde passou a representar nossas matas; o amarelo nosso ouro; o azul nosso céu; e o branco passou a representar a paz que deveria reinar em nosso país. Esta adaptação, inclusive, é bastante usada por políticos em época de campanha, para enganar o povo, afirmando que eles (os candidatos), cuidarão do que essas cores “representam”. Mas pense comigo: Nossas matas estão praticamente destruídas; nosso ouro foi roubado; nosso céu poluído, (isso porque é impossível roubá-lo); e paz, sinceramente, é coisa que só encontramos por no Brasil em dicionários e faixas de manifestações pacifistas. Restou o que? Uma faixa com os dizeres "ORDEM E PROGRESSO". Mas isso soa como piada para nós, afinal nossos políticos já se encarregaram de transformar o lema em lenda. Sendo bem verdadeiro, a realidade que vivemos é antagônica a que as massas são levadas a acreditar que vivem. O que “sobra” então? Bem, a mim não convém viver de “sobras”, então prefiro não responder. Mas fica a oportunidade de reflexão. Às beiras da elição, espero que de fato que possam refletir. Ou só vão sobrar, desordem e regresso.

Edição: Vinícius Borba

Todos ao Cine! Em defesa do nosso cinema



Ato em defesa do Patrimônio Cultural de Brasília, a realizar-se no dia 11 de setembro de 2010, (sábado), às 17 horas, no Cine Brasília. Na ocasião, será distribuido um Manifesto denunciando a situação de abandono dos nossos espaços culturais.

Traga seus personagens, suas poesias, suas música, repassem este email e divulguem nosso Ato, vamos fazer uma grande corrente.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

1ª Calourada de Comunicação do IESB é um sucesso

Marcelo Arruda, da Rádio Utopoia FM palestrou sobre democratização da comunicação


Três dias de intenso debate e diálogo em torno da Comunicação Social marcaram a primeira Calourada de Comunicação do IESB. Organizada e realizada pelos alunos do recém empossado Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação do IESB (Cacic) o evento ocorreu no Campus Edson Machado (Asa Sul) da instituição, nos dias 24, 25 e 29 de agosto. A abertura se deu na manhã do dia 24, com o apadrinhamento dos calouros e calouras pelos veteranos dos cursos de Cinema, Publicidade e Propaganda e Jornalismo, que compõe o Cacic. O fechamento oficial das atividades ocorreu na própria sala do Centro Acadêmico com oficina de planejamento estratégico ministrada pelo coordenador para Assuntos Políticos do Cacic, Vinícius Borba e participação de outros representantes do CA.

Para o coordenador de cultura e Esporte do Cacic e aluno do curso de cinema, Danilo Rodrigues, as atividades extrapolaram as expectativas. "Nossa avaliação foi positiva, pela grande participação dos calouros e demais alunos. Nossas duas Rodas Vivas(palestras/debates) tiveram grande sucesso de público, sendo que na segunda tivemos de barrar a entrada pois lotou", avaliou Danilo.

A primeira Roda Viva foi realizada sobre o tema "Comunicação: Um direito de Todos", com participação de membros da Agência de Notícias do Direito da Infância (ANDI), da Rádio Utopia FM e professores de comunicação do IESB e Univesidade de Brasília. Na segunda atividade de quinta-feira, o mestre do documentário no Centro-Oeste, Vladimir Carvalho foi o palestrante que lotou a sala. Apesar da idade, o mestre Vladimir mostrou toda sua energia na palestra sobre o cinema na contemporaneidade e os desafios da profissão.
Vladimir lotou o mini auditório na primeira calourada


Apadrinhamento e trotes na paz


Para Danilo Rodrigues, do Cacic, outra importante conquista foi a ampla divulgação para o novo Centro Acadêmico e o envolvimento dos novos alunos, sem deixar de mencionar os trotes não-violentos realizados. Vários alunos e alunas foram apadrinhados pelos veteranos que ficaram com a responsabildiade de orientar e apoiar os novos estudantes neste primeiro semestre, para que eles também possam, no próximo, "adotar" outros novatos. Para Danilo e os demais coordenadores do CA, os excessos ocorridos em outros atos de trote realizados por alguns alunos de comunicação da instituição foram isolados, mas espontâneos e sem relação nem iniciativa do Cacic. Somente os apadrinhamentos, atividades simbólicas e amistosas, foram realizadas com os calouros e calouras, além das oficinas e palestras.

Oficinas de estudante para estudante e organização interna do CA
Várias oficinas também foram realizadas. Dentre elas, atividades de fotografia, teatro, rádio, web design e outras. A última atividade realizada dentro da semana da Calourada foi a oficina de planejamento de comunicação, proposta e realizada pelo coordenador de Relações Políticas do Cacic, Vinícius Borba. Para a estudante de jornalismo e uma das coordenadoras gerais do Centro Acadêmico, Luana Akemi, a oficina de planejamento de comunicação para os membros do Cacic ajudou a potencializar as ações do CA. "Organizamos coisas que já deveriam estar subentendidas em nossos princípios. Isso é importante pois caso contrário desvirtua nosso objetivo como grupo e não prioriza o coletivo todos os estudantes e a sociedade", disse a coordenadora Akemi. Cezar Valois, também membro da coordenação colegiada do Cacic, ressaltou o redirecionamento estratégico para a organização. "Achei muito esclarecedor pois estávamos meio perdidos, fazendo algumas coisas sem um foco específico. Analisamos juntos e abrimos a visão para podermos alcançar mais êxito. A oficina veio a calhar, mas ainda está aberta, pois em nosso CA estamos melhorando todos os dias e cada um também pode reorientar as coisas para melhor", destacou Valois.

Para Vinícius Borba, que organizou esta última oficina, todas tiveram ótimo resultado. Para Borba, esta última reunião que teve um caráter mais interno para o Centro Acadêmico é indispensável a uma instituição que começa com essa calourada recheada de atividades. "O Cacic é um grupo recém eleito, e em menos de dois meses de sua posse já realizou todas estas palestras e oficinas. Apesar das dificuldades, os jovens envolvidos tiveram um crescimento com protagonismo e independência da faculdade", revelou Vinícius. O resultado da oficina foi o princípio do planejamento estratégico das comunicações do CA, com descriçãod a Missão e dos Valores da organização, passo indispensável para a montagem do plano de ação dos comunicadores Caciqueiros.

Vitória da diversidade e do movimento estudantil

Prestes a sair do IESB, o estudante e tambem fundador do CACIC no IESB, Danilo Soares, avaliou as atividades da semana. "Eu gostei muito, ela aproximou os estudantes do CA.Não precisou ser um super evento com megacoisas para ostentar para toda Brasília, para ter sucesso na Calourada. As pessoas que acompanharam e realizaram cresceram em suas vivências. Os alunos e alunas puderam começar a entender as coisas sem nada imposto. A oficina de diversidade sexual, por exemplo, trouxe muitos alunos homossexuais para debater as diferenças dentro da instituição com quase 30 alunos. Saio do IESB de alma lavada", disse Danilo Soares, que acaba de passar na prova de admissão da Universidade de Brasília(UnB) e está se transferindo para o curso de Comunicação Social de lá. Ainda assim, ele deixa o cargo de coordenador de Relações Políticas do Cacic, mas assume a editoria Extra Muros do Zine Cacic, que será lançado em breve. Atualmente ele é coordenador regional Centro-Oeste da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação(ENECOS), eleito no Enecom 2010, na Paraíba.

Desde o início e para sempre

Danilo participou ativamente das manifestações contra a demissão de mais de 69 professores do IESB, em julho de 2009, quando iniciou-se o movimento que culminou com a eleição da ChapaJé, para o Cacic. Fica a mensagem deste líder e amigo:

"Meus agradecimentos a todos, pois aprendi muito com cada um(a) assim como todos aprenderam
coletivamente e que isso se repita para eternidade. Que construam, com o acúmulo de experiência de cada integrante, a partir de si mesmos e com a sociedade um espaço universitário melhor e mais amplo. A partir do momento que se constrói um movimento pensando no coletivo, isso não se desfaz. Fica a vontade de cada um. Acho que provamos isso".

terça-feira, 24 de agosto de 2010

I Semana do Calouro de Comunicação IESB

Durante esta semana, nos dias 25 (quarta),26 (quinta) e 29(sábado) de Agosto, acontecerão atividades nas salas, laboratórios, pátios e no centro acadêmico de comunicação do IESB. Com a ideia de ampliar o debate sobre a comunicação social na universidade, as inscrições acontecem diretamente no Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação (CACIC-IESB) ou enviando nome/semestre/curso/matricula e atividades de interesse pelo email cacic.iesb@gmail.com.

Veja as atividades, locais, horários clicando aqui e se programe para aproveitar um espaço de muita troca de ideia promovido pelo CACIC.
Aproveite!

Informamos que a roda viva "Comunicação aplicada às mídias digitais" foi substituída pelo tema "Movimento Estudantil", a oficina de jogos teatrais foi cancelada e a oficina de camera foi transferida para quinta-feira às 10h30min.

Locais das atividades:

Quarta-feira

  • Roda viva "movimento estudantil" - SALA BB1
  • Debate "mercado x academia qual o papel do estudante?" - SALA CB4
  • Debate "somos todos comunicação social" - Bc7
  • Debate " pensar para praticar" - BC5
  • Roda viva "comunicação: um direito de todos?" - SALA BB1

Quinta-feira

  • Debate "Educomunicação" - Indefinido
  • Debate "a diversidade sexual na comunicação" - Sala indefinida
  • Roda viva "o papel do comunicador na sociedade na visão de Vladimir Carvalho"- Auditório 1, bloco B


Oficinas:

Quarta:

  • Oficina de rádio - CACIC
  • Oficina de animação 3D - Sala HC3

Quinta:

  • Oficina de câmera - Estúdio de TV, bloco H
  • Oficina Webdesign - CANCELADA
  • Oficina de fotografia - LOTADA
  • Oficina de criatividade - CACIC

Sábado:

  • Oficina de comunicação do CACIC - No CACIC

sexta-feira, 16 de julho de 2010

CACIC ganha um espaço físico no IESB

O Centro Acadêmico de Ciências da Comunicação do IESB acaba de ganhar um espaço físico dentro das dependências da Instituição. A sala, que fica no subsolo, próxima ao espaço de xerox, em frente à sala de teatro, foi cedida após reunião das coordenações do CACIC com a direção acadêmica do IESB. As chaves foram entregues no dia 06 de Julho, ganhando o Centro Acadêmico, assim, liberdade para iniciar seus trabalhos e debates acadêmicos de maneira mais organizada.

Espera-se que a sala se torne um amplo espaço para encontros e movimentações estudantis, que já estão acontecendo, mesmo diante das férias de julho. A primeira tarefa do Centro Acadêmico de Comunicação do IESB, de promover uma calourada estudantil, com objetivo de integrar os novos estudantes de comunicação social com aqueles que já estudam na instituição, construindo, em conjunto, um diálogo extra-muros, já está sendo discutida.

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A instalação conta com mesas de sinuca, totó, ping-pong e de baralho, a serem utilizadas nos momentos livres dos estudantes. Livros, aparelho de som, mesas e uma geladeira também já foram doados para O Centro Acadêmico.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Direção do IESB não justifica o cancelamento das reuniões com o C.A.

Após inúmeros contatos realizados por parte dos coordenadores do Centro Acadêmico de Comunicação do IESB para garantir a primeira reunião com a direção da Instituição, nenhuma resposta. A direção do IESB continua desmarcando reuniões, sem justificativas.

O CACIC, que tem como princípio fundamental o diálogo entre todas as partes interessadas na construção de um ensino de qualidade, acredita ser a reunião de suma importância por se tratar do primeiro diálogo entre a entidade e a Instituição.

Mesmo sem respostas, a movimentação do C.A. de Comunicação do IESB não será suspensa. Ele continuará produzindo suas primeiras ações, se reunindo semanalmente na frente do bloco H, e espera que o encontro entre a associação e a Instituição aconteça em breve. Basta que a direção aceite o convite. E, principal: que compareça.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Chapajé toma posse do CACIC com música e poesia

Os primeiros coordenadores do Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação foram empossados como gestão Chapajé para o mandato de um ano ao som de músicos e poetas.


"Este é o lugar para criarmos um espaço mais humano e pensar a faculdade para a sociedade como um todo. Como orientou o nosso advogado Ariel Foina, se queremos formatura ou formação”. Com essas palavras, Danilo Soares, coordenador político do Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação(CACIC) do Instituto de Ensino Superior de Brasília(IESB), tomou posse para o mandato de um ano, coordenando as atividades para estudantes de Cinema, Jornalismo e Publicidade e Propaganda. A cerimônia de posse, ocorreu no Campus Edson Machado( Asa Sul), na noite de quarta(9) e foi encerrada com recitação de poesia e pequenas intervenções musicais. Os trabalhos foram regidos pelo vice-presidente da mesa eleitoral, Bruno Lima, que organizou as eleições na instituição.

A atividade contou com a presença de várias representações importantes das organizações estudantis e da comunicação. O presidente do Sindicato dos Jornalistas do DF, Romário Schettino participou da cerimônia e ressaltou a importância da existência do movimento estudantil nas instituições. Para Schettino, a idéia do grupo de manter uma coordenação colegiada é relevante para a democracia na gestão e algo “bastante moderno”. Outra presença de peso foi o ex-aluno do curso de Comunicação Social da instituição, Danilo Silvestre, formado em publicidade em 2003. Ele ressaltou sua felicidade em ver um Centro Acadêmico (CA) constituído no IESB, pois segundo ele, em sua época, vários estudantes também tentaram promover a mobilização mas foram reprimidos com ameaças de expulsão.

No fim do evento, um dos coordenadores de política do CACIC, Vinícius Borba, recitou poema de cordel do paraibano Pompílio Diniz. Além do cordel, o aluno do curso de jornalismo também ressaltou a importância da ação dos estudantes para a mudança da mentalidade dos futuros comunicadores que, segundo Vinícius, têm sido formados em muitas das vezes apenas para serem técnicos de mercado, e não para discutir a importância social da comunicação.

Votação expressiva e música para festejar

As eleições do CACIC ocorreram do dia 26 ao dia 28 de Maio, na entrada do Campus Sul do IESB, onde está instalada a faculdade de comunicação. O processo foi organizado pela comissão eleitoral de alunos que não fazem parte de nenhumas das duas chapas inscritas, a Chapajé e a Chapanela. A vitória da Chapajé teve expressiva votação, com total de 284 votos contra 20 da Chapanela. Houveram ainda 35 votos inválidos e 2 brancos. Ao todo, 343 estudantes dos cursos de cinema, jornalismo e publicidade votaram voluntariamente, mostrando que os alunos querem direito a representação por melhores condições estudantis e discussão da qualidade de ensino.

O coordenador regional da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social no DF, Carlos Ceves, parabenizou os estudantes lembrando o pioneirismo de toda a mobilização do Centro Acadêmico, “temos de parabenizar esses estudantes pela luta empreendida desde a demissão em massa dos professores da instituição no ano de 2009”.

Ao fim da posse, a banda de um dos coordenadores, o estudante de cinema Danilo, também conhecido como Bola, encerrou com músicas autorais e abriu espaço para outros alunos mostrarem seus talentos. Com arte e consciência os novos coordenadores do Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação do IESB deram a partida para um ano de muito trabalho. Os novos coordenadores do Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação(CACIC) do IESB foram empossados como gestão Chapajé para o mandato de um ano ao som de músicos e poetas.

terça-feira, 8 de junho de 2010


Dia 9 de Junho, às 20h30min, em frente ao Bloco H do Campus Sul do IESB, acontecerá a assembléia de posse da primeira gestão do Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação.

Será um momento de confraternização recheado de cultura com poesia, música e ideias. Esse espaço pretende mostrar a iniciativa de um Centro Acadêmico como o CACIC. Que é de tornar democrático e plural as formas de expressão dentro de uma faculdade e mostrar para todos que a educação não se faz apenas na sala de aula, mas também fora dela, conversando com toda sociedade e fazendo da academia um espaço diversificado e de troca de conhecimentos.

Se você tiver textos, fotografias ou qualquer coisa impressa que gostaria de expor durante a assembléia, envie um email com os trabalhos para cacic.iesb@gmail.com

quinta-feira, 27 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

CACIC está em processo eleitoral


Dia 14 de Maio é a data máxima para os interessados em disputar a direção do Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação (CACiC) inscreverem uma chapa. Como alguns estudantes estão com dúvidas sobre o processo eleitoral do CACIC, a mesa eleitoral elaborou esta cartilha para facilitar as coisas.

ATENÇÃO: A MESA ELEITORAL PRORROGOU A DATA LIMITE DAS INSCRIÇÕES DE CHAPA PARA O DIA 18/05

Para começar, o que é mesa eleitoral?


É o grupo responsável por gerenciar as eleições do Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação - CACIC. A mesa é composta por no mínimo três membros representando a assembléia estatutária, o conselho dos representantes de classe e as chapas inscritas no processo eleitoral.

Em assembléia para aprovação do estatuto, realizada no dia 14 de Abril de 2010, o estudante Carlos Eduardo (1º Semestre de Publicidade e Propaganda Matutino) foi eleito mesa eleitoral e o aluno Bruno Lima (4° Semestre de Jornalismo Noturno) foi eleito mesa pelo conselho de representantes em reunião realizada no final de Abril. Agora, restam os representantes de cada chapa que vão atuar como fiscal das eleições e serão definidos após o período de inscrição das chapas.

Como fazer para inscrever uma chapa?

Antes de tudo, conforme estatuto do CACIC, é necessário mobilizar um grupo mínimo de 7 estudantes de Comunicação Social do IESB, incluindo pelo menos um aluno do turno matutino e outro do noturno, além de um estudante de cada especialização (Cinema, Jornalismo e Publicidade). Vinte é o número máximo de estudantes por chapa.
Após a mobilização, a chapa interessada deverá se nomear e se inscrever junto à mesa eleitoral, pelo email cacic.iesb@gmail.com ou procurar os membros da mesa eleitoral pelos seguintes contatos:

Bruno Lima; celular (61) 8107 2897; email brun0.lima@hotmail.com
Carlos Eduardo; celular (61) 9298 1313; email caelpe@hotmail.com

A inscrição será registrada em uma ficha, que pode ser encontrada no blog do CACIC – http://cacicomunicando.blogspot.com/ ; no stand do CACIC ( em frente ao bloco H, campus sul) ou com algum dos membros da mesa eleitoral.

Assim feito, a mesa eleitoral analisará a legalidade das inscrições e se não existir nenhuma inviabilidade, divulgará as chapas inscritas para os estudantes de comunicação do IESB. Caso exista algum problema na inscrição, os interessados deverão entrar com recurso em até 48 horas após o anuncio.

Tudo certo é hora de campanha e mobilizar os estudantes para o período de votação que acontecerá entre os dias 26 e 28 de Maio.

Quais são as coordenações do CACIC?

A direção do CACIC é formada por 5 coordenações definidas em estatuto por Coordenação Geral, Coordenação de Finanças, Coordenação de Comunicação, Coordenação de Cultura e Esportes e Coordenação Política.

Sou representante de turma, posso participar de chapa?

Não, pois, conforme o estatuto, todos os representantes das turmas de comunicação social do IESB compõem o conselho dos representantes. O conselho existe para dar mais acúmulo político aos representantes de turma, para além de passar recados como acontece atualmente. Um conselheiro não pode formar chapas por motivos óbvios, o principal é de não polarização de poder dentro do Centro Acadêmico.
Caso o representante de turma participe de algumas das chapas é necessário passar o cargo de representante para outro aluno.

Quem inventou essas normas?

As normas não foram inventadas, mas sim debatidas e formadas num período de um ano. Já no ano passado um grupo de estudantes se mobilizaram para a formação de uma comissão pró Centro Acadêmico (CA), realizando no semestre passado uma reunião para entender o que é um Centro Acadêmico e sua importância dentro de uma instituição de ensino superior.

Após a reunião foram tiradas três ações para o levante de um Centro Acadêmico legitimo, que seriam: mobilização; realização de uma assembléia estatutária e eleições da diretoria do CA.
A assembléia estatutária foi convocada para o dia 14 de Abril de 2010, na qual o estatuto que regulariza um centro acadêmico foi formado. Em assembléia, mais de cem estudantes aprovaram o estatuto do denominado Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação (CACIC). Você pode ter acesso a integra do estatuto no blog do CACIC, ou procurando a mesa eleitoral.

Atualmente, o processo eleitoral está em andamento e para que o Centro Acadêmico comece atuar em prol dos direitos estudantis com legitimidade é necessário que o quórum mínimo de 8% dos estudantes de comunicação social esteja presente nas urnas, aprovando ou não alguma das chapas concorrentes ao cargo da direção. Por isso, não se esqueça de comparecer às urnas no período de 26 a 28 de Maio.

Por que um Centro Acadêmico no IESB?

Um centro acadêmico existe essencialmente para defender os direitos estudantis dentro de uma Instituição de Ensino Superior. Logicamente, por ser uma entidade de organização dos estudantes, cabe ao Centro Acadêmico, além de trabalhar em prol dos direitos estudantis, realizar a integração dos alunos de uma instituição e também com outras faculdades, por meio de instrumentos como debates, seminários, congressos e encontros.

Diferentemente do que se pensa,uma instituição de ensino superior privada também precisa de organização estudantil. Caso contrário, os estudantes ficam reféns das decisões tomadas pela direção de uma faculdade ou universidade, como por exemplo, sobre o aumento da mensalidade; sobre a alteração no quadro de professores ou na grade curricular; sobre a implementação de horas complementares; cursos de extensão, etc. A organização estudantil se torna necessária ainda mais quando se pensa em uma instituição de ensino privada como um estabelecimento que recebera concessão pública para educar, devendo os estudantes no mínimo fiscalizar as ações da faculdade, cumprindo o papel social.

Por isso tudo e percebendo a falta de interação entre os estudantes do IESB, que em muitas das vezes não conhecem nem mesmo a pessoa que senta na cadeira ao lado, além de perceber a necessidade de uma organização estudantil que dialogue no mesmo nível com a direção da faculdade, o Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação (CACIC) está nascendo e já em período de eleições. Por isso, organize-se!


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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Alunos se movimentam pela legitimação do Centro Acadêmico de comunicação do IESB

Por Pree Leonel

Após um ano de movimentação estudantil, os alunos de comunicação do Instituto Superior de Educação de Brasília (IESB) estão prontos para a formalização do seu Centro Acadêmico (C.A.). No dia 14 do último mês, a comissão voluntária pró C.A. de comunicação reuniu mais de 90 alunos na Assembléia Estatutária que aprovou o regulamento do CACIC, o Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação.

Esta não é a primeira tentativa estudantil para a consolidação de um C.A. de comunicação na Instituição, no entanto. De acordo com Danilo Silvestre, ex-estudante do IESB e recém formado pela UNB, os alunos de comunicação do IESB criaram seu primeiro C.A. entre 2002 e 2003, sendo que sua gestão não pôde ser levada para frente, tampouco sua existência foi formalizada.

Ainda segundo Silvestre, estudantes militantes da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOS) tentaram reativar o C.A. de comunicação do IESB entre 2004 e 2005. “Este C.A. foi importante na mobilização contra o aumento das mensalidades, por exemplo. Aulas do IESB foram paralisadas por um dia. Graças a estudantes do movimento estudantil do IESB, hoje as faculdades não podem cobrar pela emissão do diploma também”.

A tentativa de reativar o C.A de comunicação, no entanto, não obteve força estudantil por muito tempo. Segundo o ex-aluno da instituição, muitos estudantes tinham medo de serem reprimidos. “Não eram poucos os que diziam não participar para não correrem riscos de serem expulsos da Instituição”, lembra o ex-estudante do IESB.

Além do medo, que tem presença marcada no histórico da movimentação estudantil do país, existe ainda a falta de interesse por parte dos alunos das instituições. Hoje o IESB possui, por exemplo, um Diretório Central Estudantil (DCE) fantasma. Fantasma porque foi criado em 2006, mas acabou por, também, perder sua força e legitimidade nos anos seqüenciais.

Devido a pouca participação dos alunos, a falta de divulgação da existência do mesmo e as demandas partidárias trazidas por um de seus últimos presidentes – gerando atritos com a direção da Instituição –, o que sobrou do DCE do IESB se traduz em um documento registrado em cartório e uma sala de atuação estudantil, emprestada pela Instituição, trancada e vazia.

De acordo com Danilo Soares, estudante de Jornalismo da Instituição e indicado para a Coordenadoria-Geral de uma das chapas em formação para a direção do CACIC, “o DCE do IESB foi abandonado porque não existiu nenhum processo de formação legítimo acerca dele. Não se cria um movimento estudantil sem diálogo mínimo com os estudantes que compõem a instituição – instituição esta composta de estudantes cujo perfil, hoje, ainda não se destaca em interesse quanto à participação estudantil”.

Há unanimidade de que um dos maiores problemas enfrentados pelos alunos comprometidos com a força estudantil parece mesmo ser o desinteresse dos demais estudantes. De acordo com o advogado Ariel Foina, referência na defesa e incentivo das movimentações estudantis apartidárias em Brasília, os alunos do ensino superior (tanto em instituições públicas, quanto em privadas) vêm perdendo a perspectiva de que, como estudantes, não são apenas estudantes, mas os fiscais mais próximos que a sociedade possui no que tange ao ensino superior.

Ainda conforme o advogado, “a educação é um serviço público, um dever do Estado e é prestado à sociedade por instituições. Os estudantes, como alunos, são parte do processo de ensino, mas, como sociedade, têm o dever de fiscalizar o produto deste serviço e a forma como ele é prestado, se tem qualidade e se possui parâmetros de interesse de toda a Sociedade”.

Ariel insiste na ideia de que a ausência da percepção deste dever de fiscalização acaba reduzindo o papel e o interesse do estudante às suas obrigações primárias, como freqüentar a aula e tirar boas notas.

Mesmo diante do quadro, ainda existe, no IESB, cabeças que garantem as faíscas que chamam, de forma crescente, maior número de estudantes para a responsabilidade. Mesmo aqueles que não participarão da formação das chapas para a atuação do CACIC começam a reconhecer a importância da formação dos C.A.s na Instituição.

Exemplo disso é a estudante de Relações Internacionais, Isabela Mota, que já ganhou um C.A. para o seu curso, criado pelo militante do Partido Democrático Trabalhista (PDT) André Dutra. Ela também espera maior mobilização dos alunos de seu curso e acredita que a não existência dos C.A.s garante pouca força de voz aos estudantes em suas próprias instituições de ensino, “o que pode caracterizar até certo totalitarismo”, destaca. “Um diretório estudantil ou a criação dos C.A.s garante todas as formas de expressão dos estudantes”, completa a estudante.

Não apenas os estudantes do IESB acreditam na necessidade de maior participação estudantil, mas também alunos de outras instituições e universidades, como os alunos e coordenadores dos centros acadêmicos da Universidade de Brasília (UNB), da Católica e do Centro Universitário de Brasília (UNICEUB), que tem colaborado e apoiado de diversas formas os envolvidos na formação do CACIC no IESB sul.

Milena de Castro, recém formada em publicidade pela UNB, acredita ser de extrema importância o ponto de partida encontrado pelos estudantes de comunicação do IESB e das demais instituições de ensino. De acordo com a recém graduada, “os C.A.s devem representar as opiniões dos alunos perante a reitoria ou perante o DCE. Lamento que os CA's mais influentes e ativos, assim como o DCE da UNB – e esse de maneira mais explícita –, sejam apoiados por partidos políticos, no entanto”.

A preocupação de Milena em relação ao partidarismo injetado nos Diretórios Estudantis e Centros Acadêmicos tem fundamento. De acordo com o advogado Ariel Foina, “o movimento estudantil está com sua imagem desgastada pelo mau uso que os partidos políticos tem feito dele, especialmente nas instituições públicas, vinculando-o equivocadamente a ideologias politiqueiras”.

Tendo sofrido uma grande transformação nas últimas décadas, a movimentação estudantil, se antes era pautada por questões políticas, atualmente, especialmente nas instituições particulares, deve ser pautada pelo controle social sobre a atividade de ensino, acredita Ariel. “Neste ponto, creio ser a única barreira possível a um processo de sucateamento da formação superior no Brasil. Aos que ignoram a importância do movimento estudantil, nos cabe perguntar se queremos formação ou formatura e saber se esta resposta irá de acordo com o bem comum de toda a sociedade ou com interesses individuais e imediatistas”.


O CACIC

O Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação do IESB aguarda, agora, a eleição da chapa que o representará. As inscrições estarão abertas até o dia 14 de maio e deverão ser feitas por e-mail ou através da mesa eleitoral, composta por alunos voluntários que não concorrerão nas eleições, em stand montado no pátio central do IESB.

Até o momento, apenas uma chapa está inscrita. Há certa preocupação dos próprios componentes dela de que não haja concorrência. Para fermentar a mobilização de mais alunos, os responsáveis pela mesa eleitoral e voluntários estarão, de sala em sala, chamando os estudantes para a participação.

Meios particulares também serão utilizados para que a empreitada seja amplamente divulgada, traduzidos na confecção, impressão e distribuição de cartazes e panfletos na instituição. “Só não saberá quem não se interessar”, garante o estudante de publicidade e voluntário Lucas Montandon.

Dividido de forma a evitar centralizações, o CACIC contará com cinco coordenações: a Geral; Financeira; de Comunicação; de Cultura e Esportes e a Política. As chapas deverão ser compostas por, no mínimo, sete alunos de Comunicação e por, no máximo, vinte estudantes.

Os organizadores aguardam as eleições, que acontecerão do dia 26 a 28 de maio, na expectativa de que este seja um passo mais sólido do que os já oferecidos dentro da instituição. Acima de tudo, de acordo com Ariel Foina, de que este seja um centro acadêmico que funcione não apenas como um ponto de referência cultural e acadêmico, mas que também seja um meio definitivo para que os estudantes avaliem e opinem quanto à qualidade e diretrizes oferecidas aos seus cursos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Assembléia estatutária reuniu 100 pessoas em prol do direito dos estudantes do IESB

A Assembléia estatutária que aprovou o regulamento do Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação (CACIC) reuniu mais de 100 alunos no dia 14 de Abril. A reunião ocorreu no auditório BB5 do IESB Sul, aonde vem sendo realizadas várias reuniões que promovem a legitimação e a solidificação de diretrizes para a formação do Centro Acadêmico de Comunicação Social da Universidade.

Estudantes em plenária pela regulamentação do CACIC

Estiveram presentes alunos dos cursos de Publicidade e Propaganda, Cinema e Jornalismo que fizeram uma assembléia representativa e legítima, com um número superior a 100 estudantes de Comunicação Social, quantidade comparada a assembléias de Centros Acadêmicos históricos do Distrito Federal, como é o caso da Universidade de Brasília, Católica e UNICEUB.

A mesa mediadora da Assembléia Estatutária foi composta pelos estudantes Danilo Soares (4° semestre de Jornalismo, Noturno) e Alanna Alves (Cinema, Noturno). Ao final da sessão a plenária estudantil aprovou o estatuto e elegeu Carlos Eduardo (1° Semestre de Publicidade, matutino) como representante da assembléia na mesa eleitoral.

Foi mais um passo para que os alunos do IESB possam ter voz-ativa dentro da instituição. Ainda serão realizadas etapas fundamentais que garantirão a democracia dentro do Centro Acadêmico, como as inscrições de chapa para direção do CACIC, que acontecerão até o dia 14 de Maio, e as eleições que serão realizadas entre os dias 26 e 28 de Maio.

A participação dos estudantes nas etapas seguintes é fundamental para o exercício democrático e absoluto dos direitos estudantis de uma instituição de ensino superior. O interessado pode ter acesso ao estatuto participando do grupo de email http://groups.google.com.br/group/ grupo-cacic .

CACIC — Centro Acadêmico das Ciências da Comunicação Social

Matéria colaborativa
Bruno Lima - Texto
Carlos - Foto